A fotógrafa Klayne Vieira, expositora do projeto, explica que a ideia, assim como o nome diz, é causar um contraste, oposição aos mitos e preconceitos do uso de tatuagens. “O que eu queria era fazer barulho. Era ter a liberdade de mostrar uma coisa que muitos escondem. Tentar quebrar paradigmas, leis. Mostrar que tatuagem não diminui potencial de profissional nenhum, nem de ninguém”, afirma.
A polêmica criada em torno das tatuagens é de longa data. Décadas atrás, o adorno era sinônimo de rebeldia e até hoje, por sua história, prejudica quem os tem, sobretudo no mundo corporativo. Ainda que as empresas não divulguem a proibição do uso de tatuagens, o critério pode acabar sendo usado na hora da contratação.
Imagem: Fotografia em exposição
Para o projeto, a fotógrafa contou com seis personagens, entre eles, uma médica, um professor e um pastor. “Cada um me contava sua história quando eu ia fotografá-los. Todos já sofreram algum tipo de preconceito, seja por conta de trabalho, família ou religião”, comentou.
Segundo Klayne, a resposta da exposição está sendo positiva e as pessoas estão parando pra refletir sobre o tema. “Todos gostam muito. Acho que todo mundo que tem tatuagem tem essa "necessidade" dentro de si, uma vontade diferente de se expressar”, diz.
A exposição começou desde o dia 20 de abril e segue até 11 de maio, na Torre Malakoff, bairro do Recife, sempre de terça a sexta, das 9hs às 18hs. Nos domingos, a mostra fica aberta das 15hs às 18hs.
Entrada Franca.
Por @EmanuellaJoyce
About Manu Ferreira
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